A Fraternidade Jesus Salvador é uma grande família do povo de Deus, formada por três ramos: o Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador, o Instituto Missionário Servas de Jesus Salvador e os Servos Evangelizadores do Reino - SER (Ordem Terceira - Leigos), e um movimento de jovens chamado Juventude Salvista. Todos vivendo sob o mesmo carisma, espiritualidade e apostolado, o que garante a unidade e a inspiração de toda a obra de Jesus Salvador. Saiba mais...

domingo, 27 de junho de 2010

Fé como sentir é criar um Deus psicológico.



Guardar em Deus seu coração é não ser suscetível às mudanças do mundo.
Estar no mundo e não ser mundano. Ser e fazer a diferença.
Não acreditar em Deus é negar um fluxo de amor ininterrupto e atemporal,
é rejeitar o único que não passa, que é pleno.
Talvez o não acreditar em Deus seja apenas um negar,
afinal negando a Ele se rejeita também a mudança radical
que tê-lo como Senhor e Deus faria na sua vida.

Acreditar em Deus -ter fé- NÃO é sentir.
Muito pelo contrário, é querer SEM sentir.
Fé que se baseia em um sentir é Deus criado em um psicológico.
Fé que se baseia em fatos é razão de vida e certeza do céu.

Junto de qual tesouro você guarda o seu coração?
Em qual lugar?


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Vou parar por aqui com alguns argumentos soltos. Logo mais volto ao tema.
Obrigado por acompanhar meu blog, você pode me seguir se quiser. Use a ferramenta na lateral direita para isto.
Nos encontramos na Eucaristia.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Notre charisme c'est la Louange de Dieu

Louer Dieu est le premier travail et la tâche essentielle dun servant et dune servante de Jésus Sauveur. Il est, intrinsèquement, joint au caractère de la prière de la Fraternité. Tout dabord, nous prions Dieu et alors, en vertu de la force de la prière, nous nous engageons dans la mission. Si la Louange ne déborde pas de nos cœurs, la Fraternité Jésus Sauveur, ses membres et leurs actions nexistent plus. Cette louange nest rien de plus que la pure expression de notre gratitude à Dieu qui est Amour et notre identique effort en vue du renouvellement de toute créature et du monde entier. Tous nos actes et nos mouvements se résument à la Louange de Dieu et ce qui ne sert pour sa Louange ou lempêche, doit être mis de côté chez les javistes. Tout cela qui contribue à la Louange de Dieu doit être adopté sans restrictions, comme son instrument, expliquait le Père Gilberto, prêtre qui, dans toute sa vie a été un témoignage de cette mission attribuée à lui par Dieu.


domingo, 20 de junho de 2010

Dedicatória

Dedicatória
Escrevi em 20/06/2010, depois de reler Vidas Secas de Graciliano Ramos. Usei como licença poética para uma tese da escola.


À Sinhá Vitória que chora a morte.
À morte que goza da pouca sorte [de uma vida]
Ao menino mais velho que sem nome já gemia.
E ao mais novo que como Baleia já latia.
De tanto dedicar já não se dedica, pois, e esgota a
voz,
Dedico este ao Fabiano [bem desumano] que vive em nós.


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Os créditos da imagem são meus, bem como do poema.


Obrigado por acompanharem meu blog. Fico feliz com as visitas. Nos encontramos na Eucaristia.

sábado, 19 de junho de 2010

Shoá




(im)possibilidade de narrar o inenarrável



Hoje fui ao Sesc Pompéia com alguns amigos, na intenção de ver uma exposição temporária sobre o Holocausto. Vi mais que uma exposição. Vi, ou melhor, senti que ser humano é mais do que ser ou estar em um meio. Humanizar-se é mais do que se encaixar na condição biológica, sociológica e cultural do meio.

A exposição Shoá, reflexões por um mundo mais tolerante traz a São Paulo a dolorosa presença do Holocausto, pautando-se por três eixos, intrinsecamente relacionados: memória, educação e legado.

Shoá, o genocídio perpetrado pela Alemanha nazista e por seus aliados durante a 2ª Guerra Mundial, em que foram assassinados, com um nível de crueldade jamais imaginado, seis milhões de judeus, quinhentos mil ciganos, testemunhas de Jeová, milhares de homossexuais, comunistas e intelectuais. O objetivo principal da mostra, ao meu ver, é refletir sobre a importância de educar para um mundo mais tolerante. Como refletiu o filósofo Theodor Adorno, no período posterior à 2ª Guerra Mundial, quando vieram a tona os atos de barbárie cometidos pelos nazistas e seus aliados nos campos de extermínio construídos na Europa, "qualquer debate a érea de metas educacionais carece de significado e importância frente a esta meta: que Auschwitz não se repita. Auschwitz foi a barbárie contra qual se dirige toda a educação".

Parte da exposição fala claramente da educação, o que foi bom porque meu colega professor e eu somos educadores. Mas dá pra se aproveitar tudo que tem no espaço independente da profissão, mas recomenda-se alguma base sobre o assunto 2ª Guerra. A monitora que nos conduziu mostrou um despreparo tal que outra assumiu a turma no final do roteiro, onde são expostas artes relacionadas ao assunto.
Fora toda a riqueza de conteúdo deste ambiente, o que mais me tocou como educador foram as seguintes palavras:

"Caro Professor
sou um sobrevivente de um campo de concentração.
Meus olhos viram o que nenhum ser humano deveria testemunhar.
Câmaras de gás construídas por engenheiros ilustres.
Crianças envenenadas por médicos altamente especializados.
Recém-nascidos mortos por enfermeiras diplomadas.
Mulheres e bebês assassinados e queimados por gente formada no ginásio, colégio e universidade.
Por isto, caro professor, eu duvido da educação.
Eu lhe formulo um pedido:
Ajude seus estudantes a se tornarem humanos.
Seu esforço, professor, nunca deve produzir monstros eruditos e cultos,
psicopatas e Eichmans educados.
Ler e escrever aritmética são importantes somente se servirem
para tornar nossas crianças seres mais humanos."
Alain Ginott

Imagens, textos, testemunhos, vídeos reais, sobreviventes vitoriosos.
Em alguns momentos as lágrimas não se seguraram.

Algumas fotos que tirei:



Livros queimados na Noite dos Cristais (Onde foi definitivamente liberada a revolta contra os judeus e outros grupos)
Janusz, um exemplo de pedagogo
Uma carta contra os judeus, negros, homossexuais - entre outros -, traduzida do alemão para o português



História das três "Anas": Anne Frank, Hana Brady e Ani Braj

Bastidores, Rosana Paulino.
(outras fotos podem ser vistas no álbum do meu orkut Shoá )

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Obrigado por acompanhar meu blog, nos encontramos na Eucaristia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A santidade do jovem


Uso muito esta imagem como plano de fundo da área de trabalho, pela minha afeição ao Servo de Deus Nicola d'Onofrio. Em um dia desses minha mãe "encucou" com a beleza do candidato à canonização, e passou a me questionar "Esse daí é bonito demais pra ser santo!". Ora veja, onde está a regra, determinação ou diretriz que veta a santidade das pessoas bonitas? Onde já se viu que a santidade está ligada a beleza ou a feiúra? Minha mãe não é praticante, mas desde jovem conhece e segue a fé católica, entretanto neste comentário deixou a desejar.
Mas ela não deve ser a única a ter este pensamento. Vemos beatos e beatas velhinhos, encurvados, amuados em sua piedade e logo imaginamos dali emanar forte odor de santidade. Quando na verdade, esta não é - nem de longe -, uma regra. "Com efeito, "a santidade é a fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã missionário"." (CIC) E sobre o primeiro chamado, o chamado à santidade: Na água do Batismo fomos "lavados, santificados, justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus" (1 Cor 6,11). Durante toda nossa vida, nosso Pai "nos chama à santidade" (l Ts 4,7). E, já que é "por ele que vós sois em Cristo Jesus, que se tornou para nós santificação" (1 Cor 1,30), contribui para sua Glória e para nossa vida o fato de seu nome ser santificado em nós e por nós. Essa é a urgência de nosso primeiro pedido.
Quem poderia santificar a Deus, já que é Ele mesmo quem santifica? Mas, inspirando-nos nesta palavra: "Sede santos porque eu sou Santo" (Lv 11,44), nós pedimos que, santificado pelo Batismo, perseveremos naquilo que começamos a ser. pedimo-lo todos os dias, porque cometemos faltas todos os dia e devemos purificar-nos de nossos pecados por uma santificação retomada sem cessar... Recorremos, portanto, à oração para esta santidade permaneça em nós.

Se é digno ter um de nossos velhinhos como santo, quão digno é ter uma juventude que ao fim da vida se esgotou na atividade apostólica de propagar a fé, e na disponibilização e ardor missionário. Jovens, sorridentes, espontâneos, esforçados, estudantes, entre outras características, podem sim serem santos e santas!
O que digo aqui não é um esforço de provar que Nicola d'Onofrio pode ser canonizado, e sim uma necessidade que a exemplo desde religioso possamos nós, juventude católica, buscar a aspiração desta santidade.

Recordo as palavras do Venerável João Paulo II:
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos...

Fico por aqui, obrigado por acompanhar meu blog.
Nos encontramos na Eucaristia.


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Para aqueles que, assim como minha mãe, ficaram curiosos pela história do Servo de Deus Nicola d'Onofrio, podem acessar um site criado para ele ao clicar na imagem abaixo. (O site está em espanhol, mas não é difícil de entender)

Ou assistir ao meu vídeo preferido sobre ele:


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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Éramos nós, nostalgia.

Éramos nós, nostalgia
Escrevi dia 17/06 num surto de criatividade e nostalgia

Se lembra quando a gente sonhava
com filhos bonitos, cicatriz na testa?
Se lembra quando a gente beijava
um beijo tímido, língua na boca?

Éramos dois, crianças.
Éramos nós, nostalgia.
Éramos poucos
Ingênuos, loucos, doidos e fãs.
Éramos doces, palavras bonitas e tecido vermelho.

Vermelho de sangue escorreu, nosso braço.
Dor de uma infância, perdeu nossos traços.
Sangue de anjos e corte em demônios,
desce o filete da faca, o gilete, a lâmina, uma espada.
Nosso dragão já voou, um momento. Doce encanto levou, nossos traços.

Diga o que fizemos?
Diga por favor!
Eu peço que me diga,
eu imploro que me diga!

Ruas que passam, e viram muitas manchas
borrões de um passado, lembrança, endereço.
Pára nosso trem na estação do evento,
descem capas, borrões, costumes e fumaças.
Descemos nós, descem eles, venham todos ao nosso show.

A noite começou.
A noite começou.
À noite começou nossa dor.

Gostava-mos de ir ao parque,
vestidos de bruxos e fadas.
Bebendo cerveja de bruxos,
beijando a boca das fadas.

História de vai e vem da rede.
Da rede da varanda da tua casa.
Do quarto da mãe da tua casa.
Da ultima vez que você foi na minha casa.

Éramos dois, crianças.
Éramos nós, nostalgia.
Éramos poucos
Ingênuos, loucos, doidos e fãs.
Éramos doces, palavras bonitas e tecido vermelho.

Caimos no ponto antes de subir no ônibus.
Caímos de tontos, de loucos que somos.
Caímos sem perceber que cair era bom.
Era bom bem porque nós que ditávamos a regra.
Nosso show.

Nunca ia passar, prometíamos.
Nunca ia acabar, era certeza.

Por um tempo, mesmos eventos
e outras pessoas.
Por um tempo, eu fui bem experiente.
Em algum lugar eu escondi minha vergonha.
E foi no ponto daquele ônibus que eu perdi minha honra.

Palavras trocadas no fim do caderno,
Que ao fim da aula levava pra casa.
Pensando em como fazer o amanhã,
parte de nossas vidas vilãs.
Foi aí que então vi as Rainhas Lágrimas,
três lindas damas que iriam roubar-me, e eu não sabia.

Um primeiro tapa que rasgou-me a bochecha,
mas não a primeira vez que chorei no seu ombro.
Correndo pra ti eu fui ensandecido,
"loucuras daquela Rainha Malvada", pensei.

Mas não foi assim.
Não fui comigo.
Foi comigo,
foi com o que eu perdi.

Éramos dois, crianças.
Éramos nós, nostalgia.
Éramos poucos
Ingênuos, loucos, doidos e fãs.
Éramos doces, palavras bonitas e tecido vermelho.

Uma pena não termos os mesmos sonhos,
e ainda assim dormir no mesmo quarto.
E ainda assim dividir o mesmo umbigo,
e, de novo, assim um tapa ensaiado.

Palavras duras, palavras duras, palavras duras, palavras duras.

Talvez você tenha percebido, minha amiga
que dois pólos não se juntam jamais.
Foi a primeira a largar o tecido vermelho,
e ultima a provar um filete de sangue.

Eu tentei largar o tecido vermelho,
mas este tecido era minha própria pele.
Era minha vida, a minha conquista.
E não conseguia dele largar.

Crise Crise Crise e nova Crise.

Éramos dois, crianças.
Éramos nós, nostalgia.
Éramos poucos
Ingênuos, loucos, doidos e fãs.
Éramos doces, palavras bonitas e tecido vermelho.

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Pretendo continuar o poema futuramente, tomei a liberdade de mudar algumas coisas depois de escrito. 

terça-feira, 15 de junho de 2010

De um surto aleatório

Sem Título
Escrevi dia 15/6 em um surto aleatório e angustiante

Pra não dizer que não olhei as nuvens,
o céu é um misto dos olhos que o vê.

Pinto na janela a janela do além,
traço na tela formas que fora de mim não existem.
Creio encontrar amados e amantes [no voar das aves]
Sei de romances da rua de baixo que já acabaram.
Entendo de coisas que loucas não se entendem.
Beijo nas moças carne fresca de atração.
Pra não dizer que não mexi nos lápis,
tem no seu corpo riscos meus que com amor defini.
Dá a entender que naquela noite não guardamos o grafite,
porta aberta range no corpo dentes rígidos [no bruxismo].
Linhas escuras que rasgam a rosa é o que vemos,
do um amassado de um pisão daquele pé revoltado,
do ódio ensandecido de uma defesa daquela psicose.
Pra não dizer que eu não sonhei horrores,
meus olhos choraram as lágrimas danadas de um amor ruim,
minha vida doeu uma dor safada da vida ruim.
Minha boca gritou: "É mágoa! É mágoa!"
[...]

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Qual o melhor presente para o dia dos namorados?

Havia na sala de aula uma calorosa discussão acerca de presentes para namorados (e namoradas). Esta discussão durou até o minuto em que resolvi dar o meu pitaco.
Apesar de ser homem (e solteiro), as garotas aceitaram bem todas as minhas palavras. Acontece que eu só disse aquilo que verdadeiramente faria.


Bem, digamos que eu namorasse. Esse dia, 12 de junho, como um protocolo me obrigaria a separar parte da grana para um presente. Creio que o namoro deva ser um tempo de conhecimento e partilha. Se eu quero realmente ser feliz nessa relação, e fazer o outro feliz, devo cultivar uma afinidade muito particular com minha companheira. Sendo assim vou ter todas as características necessárias dela para escolher um bom presente, e - assim espero -, ela terá minhas características para escolher algo que eu goste.

Na minha opinião o homem é quem deve dar o melhor presente - e o mais caro. Por mais que a mulher ao longo destes séculos tenha ganhado espaço no mundo, assumido algumas funções masculinas, e portanto adquirindo traços masculinizados na sua postura, o homem ainda deve um homem na relação. Sendo assim, as mulheres devem investir em presentes que tenham ligação direta com a personalidade e o gosto do homem, e os homens devem não só presentear mas cortejar as suas parceiras com uma infinidade de mimos.

Na prática, se eu fosse minha namorada, rs, saberia que meu parceiro gosta muito de livros, que ele coleciona xícaras, e gosta de palavras doces. Portanto, eu daria ao Jonathan um bom livro, com uma bela xícara, acompanhados de um cartão repleto de belas palavras que fossem marca de nossa relação. Tudo isso em um embrulho bem feito.
Uni gosto, personalidade, e carinho. Agradei meu parceiro.

Sendo eu bem meticuloso, para presentear minha parceira, que me agradou tanto com seu mimo, daria a ela algo à altura da nossa relação. O namoro vivido hoje é uma relação particular. Se você exclui o sexo, os momentos mais intensos da relação estarão todos envolvidos na proximidade dos namorados. O ficar junto, o deitar no peito, o conversar baixinho, que há muito tem sido trocado pelo elo do sexo, a cama desfeita, o gemer palavras que os jovens julgam normal antes do casamento. -E na verdade normal é, devido não. - Voltemos ao raciocínio...


Para uma relação curta, de uns 5 meses de namoro... se os melhores momentos da nossa relação são os particulares, e supondo que não trocamos alianças ainda, eu levaria minha namorada para jantar, em um lugar bonito e aconchegante, e reservado, claro! Ia ser uma noite de ficar junto, de dizer 'eu te amo', de falar da vida. Em algum momento eu daria pra ela um presente que estivesse totalmente em sintonia com a personalidade que ela me apresentou nesses meses de namoro. Junto com o presente um ursinho pequeno - não recomendo que se dê ursinhos, mas este viria a calhar - numa pata uma aliança, e na outra, o par. Ao fim de tudo, levei pra sair, dei um presente, confirmei que a amo.

Para uma relação madura, a partir de um ano de namoro... Reiterando que os melhores momentos são particulares, acrescento que as melhores declarações são as públicas. No mesmo raciocínio, eu, feliz com o que ganhei, combinaria com ela de sairmos à noite. Eu, dirigindo claro, daria toda a mordomia de buscar e levar, com muito mimo e frescura. Levaria a onde ela quisesse, seja show, seja uma balada, seja algo mais reservado e criativo... De lá iríamos jantar, eu sou o homem dela, devo dar o que ela quer, então comeríamos do bom, e beberíamos do melhor. Em certo momento, eu daria a ela um presente inesquecível, algo que me custasse achar e comprar, algo que mesmo com um valor artificial imenso, também tivesse de imenso o valor sentimental, valor de personalidade da garota que eu amo. Depois de mostrar que - assim como os grandes reis prometiam a suas rainhas - tudo que ela quisesse eu daria, até metade de meu reino, até metade de mim, até a minha totalidade... eu ainda chamaria a atenção de todos ali, e pediria que para aquela que eu amo imensamente fosse dada uma salva de palmas. Declararia que a amo de verdade. Acabaria o dia como ela quisesse - em termos claro.

Algumas dicas:
  • Nunca dê para seu parceiro kits de cremes de barbear e loções. Se quer dizer que não gosta de barba por fazer diga, não o faça por presentes. Ofende.
  • Nunca contrate carros de loucuras de amor, seja ele ou ela, podem ficar loucos de verdade, e não de amor. Mostre que você ama, mas do seu jeito.
  • Não dê ursinhos ou cestas de café da manhã. Cds ou perfumes. Cuecas ou calcinhas. Alguns são batidos, outros pessoais de mais para você escolher, outros são indiscretos e egoístas. Há outros modos de mostrar tédio, falta de opções e desejo. De qualquer modo, não demonstre nada disso.
  • Entre outras coisas, faça o que seu coração mandar, se a relação permitir.

Não sei se fui claro, ou se ajudei, mas enfim...

Eu não tenho namorada mesmo rs!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Conjugar o amor como cores estranhas

A gente costumava conjugar o Amor com uma mesma cor. Éramos felizes com a vida. Tudo era muito inocente e tragável. Tudo tinha uma superfície plana.
-
Apareceram pontas na nossa superfície. Você que as colocou. Tingiu meu mundo com uma cor, e depois se tingiu com várias.Deixamos de conjugar o Amor em plural. Cada um seguiu seus rumos. Começaram a doer, as suas pontas. Elas me machucam, e você nem sabe disso. E você nem aí. Começou a conjugar o Amor como cores estranhas. Com seu óclinhos de coração colorido. Eu não gosto dele porque você o usa no lugar do óclinhos de estrela que eu te dei.
-
Quando te conheci, da sua boca não saía fumaça. E você não era quase. Era somente normal.

terça-feira, 8 de junho de 2010

De um bate-papo.

De um bate papo
escrevi dia 4/6

Não se esquece fácil
sorrisos fáceis que se ganham
brisas leves que se encontram

Fáceis beijos (homeopáticos) aplicados
Com doses demoradas de carinho

Não se vê todo dia
No boteco ao meio dia
Pessoa linda com clave de sol
Dias frios de outono
Palavras quentes de canela

Suspira o beijo à distância
Encurta a distância pelo museu
Novas vozes de velhas palavras
Distanciam a mentira pelo conhecer
Se gostam as faces do baralho.