A gente costumava conjugar o Amor com uma mesma cor. Éramos felizes com a vida. Tudo era muito inocente e tragável. Tudo tinha uma superfície plana.
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Apareceram pontas na nossa superfície. Você que as colocou. Tingiu meu mundo com uma cor, e depois se tingiu com várias.Deixamos de conjugar o Amor em plural. Cada um seguiu seus rumos. Começaram a doer, as suas pontas. Elas me machucam, e você nem sabe disso. E você nem aí. Começou a conjugar o Amor como cores estranhas. Com seu óclinhos de coração colorido. Eu não gosto dele porque você o usa no lugar do óclinhos de estrela que eu te dei.
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Quando te conheci, da sua boca não saía fumaça. E você não era quase. Era somente normal.
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