Eu estagio a dois anos na rede estadual, e em todo esse tempo como educador nunca me surpreendeu o modo como o tema Sexualidade foi abordado. Como aluno e professor, sempre vi esse assunto ser tratado com reservas, e sem interatividade. Claro, as coisas evoluem, mas a que ponto chegamos? Até onde iremos?
Segunda, 29, quando foi anunciada a seção de palestras, só pensei que teria meu dia todo picado, com uma aula aqui e outra acolá. Eis que resolvo assistir parte da locução que já ouvia da minha sala, um tanto distante do auditório. Logo de cara percebi que a intenção de “alcançar a linguagem do aluno” tornou a palestra um incentivo, que poderia se traduzir “vista-se e caia de cabeça na festa”, entendam como quiser.
Um ínfimo discurso que motivou a promiscuidade, paralela a uma pseudoprevenção, onde os alunos “conhecerão” sua sexualidade na prática! Onde já se viu reunir um grande número de adolescentes, que por si estão numa construção de mentalidade, e destruir valores que com dificuldade ímpar, nós cristãos conseguimos conquistar? E aí entra a afirmação do arremate: “Ser fiel não é a melhor opção atualmente”.
Agora, cerca de 1h00 depois do fim da palestra me culpo por não ter questionado o educador no ato da afirmação, e também por não o ter procurado depois da palestra, a fim de saber em qual antro ele tirou seu diploma. O que talvez não tivesse sido válido, pelo que me parece o pensamento dele é de autoria própria, e eu não devo culpar a Instituição que o graduou pelo seu aparente desinteresse pelos tradicionais valores morais.
Fico muito preocupado com isso. A sexualidade não está desregrada apenas pelos agravantes da música erótica, do hedonismo, da cultura do corpo, etc. Mas também está desregrada pela perda dos valores básicos da família. E se não há fidelidade no mundo, famílias não existem, ou estão ameaçadas de extinção.
A fidelidade é sim uma alternativa, e a mais sadia dentro de um relacionamento. Se não há fidelidade não há verdadeira opção pelo melhor. Enquanto o século promíscuo e repleto de orgias de sentimentos grita pela sua existência: “ser fiel não é a melhor opção!”, há quem ouça estes brados. Nesse caso, devemos lutar pelo retorno dos valores morais, e rezar para que a família, centro da espiritualidade dos jovens tenha sua vida pautada na fidelidade e no amor.
Se deixarmos nossas vidas serem um Woodstock constante, a radicalidade optada nesse caso resultará na perda da nossa juventude, da vida que se esvai como água, e enfim da alma que se corrompe no pecado.
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Christo Nihil Praeponere
O PAPA E OS PRESERVATIVOS - PE PAULO RICARDO
Um ponto que acho importante:
ResponderExcluirA quem acredite que a melhor forma de não pegar uma Dst é usando a camisinha e tem aqueles idiotas, ultrapassados, antiquados... que acreditam que a melhor maneira é vivendo a castidade.
Quem será que tem a razão?
É tanto quanto obvio que a castidade é a melhor maneira, entretanto as palavras da igreja são e sempre serão distorcidas.
Há quem entenda a Igreja dando dicas de como se prostituir “Vai lá meus filhos transem mesmo, mas não se esqueça: a camisinha é do mal” ,Chega a ser cômico, mas é justamente o que a imprensa diz, e para fecharmos com chave de ouro dizem os sábios da geração fast food "Só existe AIDS pq a igreja não libera a camisinha", logo eu me pergunto: será que a igreja liberou o sexo antes do casamento? Não, entretanto imploram com tom de vitimas que a igreja libere a camisinha para antes do casamento, o pior ainda está por vir:
"Aula de sexualidade dada as crianças, ensinando inclusive a normalidade do homossexualismo, dizem eles:
"pq é uma hipocrisia fingir que não existe...."
Esses educadores deveriam então ensinar o sadomasoquismo, zoofilia, necrofilia... Claro, pois é uma hipocrisia fingir que não existe...
Lembro-me de uma aula sobre sexualidade... e a professora gozava de uma "sabedoria" de barzinho, ela então nos disse "Somente os humanos que tem essa hipocrisia de esconder o sexo, como se fosse algo ruim... os cachorros fazem na rua, pq eles são inocentes..." Só que ela esqueceu de um PEQUENO ponto, o cachorro ou qualquer outro animal NÃO TEM CAPACIDADE DE RACIOCINIO, comparar-nos a animais é uma ofensa.
Quer saber VAI PRO INFERNO vc que acredita que somos comparáveis a animais, ANIMAL É VOCÊ, eu tenho capacidade de raciocínio, se você não tem problema seu.
Bom, sem dúvisa trata-se de assuntos polêmicos quando falamos de qualquer coisa que envolva sexualidade. Percebo com sua postagem que trata-se de um ciclo vicioso e de uma tremenda falta de paciência; escolhe o jeito mais fácil de acabar com os problemas (grávides, HIV, enfim...); ao invés de ensinar valores que querem ou não são complexos, pois exigem amor; ensinam precaução, já que para tanto basta ir à farmácias.
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